segunda-feira, 19 de março de 2012

Sunday comics #2

 . Supergirl - 1º à 6º edição
(e demasiado cansada para uma foto bonitinha :( peço desculpa!)

E o Sunday comics ficou adiado para segunda porque este fim de semana houve casa cheia com os anos da avó! E este é o mês dos aniversários por cá. Mas vamos ao que interessa!

Não é mentira quando digo que nunca gostei muito do reboot da DC comics, e que alguns números deixaram-me deprimida por terem mudado por completo a personalidade de algumas das minhas personagens favoritas. Mas que este me deixou bastante contente, deixou!
Provavelmente a heroína menos desconhecida, toda a gente conhece a imagem da Supergirl. A imagem, o logo e toda aquele sentimento de girl power que transpira e representa sempre fizeram parte de cultura pop, e sempre foi utilizado pelos media, principalmente para marketing e merchandising.
Agora, visto que voltou tudo ao número 1, passa-se a conhecer melhor quem é ela e as suas origens. Chama-se Kara Zor-El, é adolescente, e é uma das sobreviventes (juntamente com o Superman) do planeta Krypton. Depois de passar anos perdida numa espécie de cápsula de sobrevivência, pelo espaço, ela acorda num planeta desconhecido, sozinha e sem qualquer lembrança do que aconteceu no seu planeta. Confusa e com medo, ela depara-se com um inimigo desconhecido e a descoberta de poderes que ela antes não possuía. Mas pode contar com a ajuda de um conhecido que está mais próximo do que ela imagina, e também bem diferente.
Uma coisa que me agradou bastante foi como a dupla Michael Green e Mike Johnson (os actuais escritores) conseguiu retratar a Kara. Todo o 1º número, assim como os outros, mostram perfeitamente, e de algum maneira realisticamente, os sentimentos de uma menina só e perdida. Ela não é (para já) uma super heroína, é simplesmente uma adolescente confusa e com medo, que só deseja voltar para casa e ver os pais e os amigos, sentir que tudo está normal. E quando ela chega à conclusão que algo realmente está mal, que tudo não é um sonho, e que algo se está a passar com o corpo dela (lol trocadilhos), ela encara todo o mal que lhe está a acontecer com ódio, e tenta se proteger como pode, mesmo que destrua alguma coisa pelo caminho. Conclusão, fica tudo em aberto para o desenvolvimento da personalidade dela, e para uma grande evolução pessoal. Também ficou mais que provado que ela não é nenhum ser perfeito, tem defeitos e comete erros, e isso para mim é o que faz uma boa personagem, e história. Não é só salvar inocentes de vilões, é a evolução e maturação de uma personagem que, embora de outro planeta (e imaginária!), é humana em todos os aspectos.
Outro ponto bom, é a arte de Mahmud Asrar. Embora que, em uma ou duas tiras ele aparentar ter dificuldades com a anatomia feminina (mas são raras), a arte dele consegue ser emotiva, forte mas também suave o suficiente para representar o universo feminino que é a Supergirl (afinal a história é sobre uma menina pah!). E os spreads, pintados à mão, são um regalo para os olhos, quer a nível de cor e detalhe.
O meu veredicto é: se queres começar por algum, começa por este :) além de viciante e aliciante, não há nada melhor do que uma história que desperta o nosso lado mais super, e que dá-nos vontade de sair e ir salvar o mundo. Afinal, somos todas Supergirls de uma maneira ou outra!

Girl power para todas as meninas!
Até à próxima!

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